Por Rômulo soares Albuquerque.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
Em mais um texto polémico, intrigante reflexivo, Rômulo Soares Albuquerque, com maestria ímpar, mostra a habilidade de falar verdades através de palavras, tocando corações, provocando reflexões. É com orgulho que o temos na Supervisão Geral da Brasil Lyzzy Innovation. Cada vem mais Brasil. LISO DE OURO: 85 3094-5467; 8874-8787. lisoperfeito@msn.com
EM NOME DO BEM, DA
BONDADE E DO AMOR
AO PRÓXIMO, AMÉM!
Por Rômulo Soares
Albuquerque
Como seria o mundo se as pessoas falassem menos de Cristo e fizessem um pouco do que ele pregou? Vejo homens que se dizem santos, no direito de julgar e condenar em nome de Deus, esquecendo-se de plantar e semear o bem. De que adianta a vigília, se em contrapartida deseja-se o mal do próximo? Para que o adúltero (a) rogar perdão ao padre no domingo, já pensando no encontro extraconjugal da Segunda. Terços, orações, horas em culto. Em suas medíocres cabeças, esse é o caminho para, no "PARAÍSO" serem abençoados.
Acreditar que a reza é a salvação e apenas o louvor o levará ao perdão, é ser insano, cheio de maldade e ilusão. O principal mandamento divino, pela maioria esquecido é “AMAI AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO”, para a prática desse, é essencial a simplicidade e a humildade. O que Sever são pessoas arrogantes e prepotentes a usar o nome de Deus em benefício próprio, manipulando consciências, extorquindo-as financeiramente. Preocupam-se em condenar, em vasculhar a vida do próximo com a prepotência de se achar superior, dono da palavra que não lhe pertence.
Pergunto: Porque não aprendemos a viver mais atento a própria vida, do que de olho na alheia? Porque propagar o mal, gerar intrigas se podemos semear o bem, a paz, o amor? Porque criticar, difamar e destruir o próximo agrada tanto ao ser humano? E se esse pecador, que adora propagar maldade, estando a empunhar uma cruz, dizendo a serviço do PAI está, diminuirá sua periculosidade, sua maldade? Ter uma bíblia sempre a mão, recitando versículos sem colocá-los em prática, o torna um ser divino? Não sei. Sinceramente não sei muita coisa, quiçá só saiba uma, e nela norteie minha vida: “Devo fazer o bem, olhando para meus atos e atitudes, sem julgar nem condenar o semelhante sem a preocupação exacerbada sobre o que estarão a pensar sobre mim. Sobre os julgados e condenações de seres, no mínimo, vis.
Certo dia, ao olhar-me de forma crítica, parei, olhei, pensei e disse: “Não posso preocupar-me em não ser quem sou em virtude de pessoas que sequer existem para mim” Um dia, em um texto escrevi sobre o perdão, dizendo algo do género:” O perdão é benéfico a quem perdoa, pois, a mágoa e o rancor mostra apenas o quão mal lhe faz o fato de não saber perdoar”.
Aquele que lhe causara mal, rapidamente esquece que você existe, e você, feito um "asno" continuará a nutrir ódio, rancor e sentimentos negativos. Inteligente é quem sabe perdoar” Porque será que estou a escrever sobre isso, se já passam das 10:00 da noite? Talvez porque os perdoados, não sabendo que os perdoei, atacam os que amo, já que, por não existirem em meu mundo, seus atos e ofensas passam por mim desapercebidos.
Loucura, não? É; talvez seja louco, afinal, louco costuma falar verdades. Não tenho nada a esconder. Apenas sei viver. Viver verdadeiramente, intensamente. Gosto de sexo com a minha esposa, amo a ela e a minhas filhas, meus pais e claro, gosto de Coca-Cola; detalhe, das zero, sem açúcar O que fazer, se isso me basta? Sou amado por quem normalmente a vida obriga a amar: - Meus pais. Sou amado por quem não tem obrigação de me amar, já que me amam não por laços sanguíneos, mas como consequência de meus atos e atitudes, pois minhas filhas amam-me pelo que verdadeiramente sou. Se, sou tudo e um pouco mais para minha esposa, o que fazer senão sorrir? Sinceramente, sou, estou e sempre estarei feliz. Não preciso do álcool, das drogas nem de muito dinheiro. Será que sou culpado pelo dinheiro vir até mim, mesmo que ele não esteja em minhas prioridades? Ah, reconheço, sou “colcólatra”. - E daí? Sou culpado se, nas endoscopias que fiz para satisfazer os que amo, o resultado mostra um estômago perfeito? Tenho culpa por ter 35 anos, e rosto de 24? Se saúde tenho para essa vida e mais umas seis? Se, assim como o vinho, mais velho, mais bonito me torno? Se quando quero, consigo, como quando desejei perder metade do meu peso? Nada contra as barrigas e os gordinhos, mas não quis isso para mim. Será pecado?
Mas, acredito sinceramente que, toda essa maravilha constante em minha vida, dá-se pela opção de não matar a criança existente em mim. Você consegue lembrar-se do seu “EU” criança? Já pensastes em fazê-lo renascer? Já tentou trocar o copo de cerveja, cachaça por mais tempo sóbrio com seus filhos e esposa? Se puderem evitar a Coca-Cola, evitem! O fato de até hoje não ter-me causado mal algum não quer dizer, sobremaneira, que ela faça bem. Mas entre ficar a observar 22 homens em campo correndo atrás de uma bola, enchendo a cara porque seu time de futebol perdeu, ou, porque ganhou; entre entregar-se constantemente ao pecado da gula; entre, perder tempo falando mal dos outros; entre cultivar ódio e inveja; sinceramente, prefiro a Coca-Cola. Se preferisse água seria perfeito. Mas nunca disse que a perfeição era meu objetivo maior.
“Esse texto é dedicado a todos aqueles que ao lê-lo, de alguma forma nele se encontrou. Se isso aconteceu, não tenha raiva, porque sempre podemos mudar quando verdadeiramente queremos; ademais, você perderá seu tempo com a raiva sentida, pois para mim, você que insiste em ser assim, como é, não existe para mim.”
Rômulo Soares Albuquerque
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