terça-feira, 15 de dezembro de 2009

EM NOME DO BEM, DA BONDADE E DO AMOR AO PRÓXIMO, AMÉM! Por Rômulo Soares Albuquerque

Nova Imagem (80)

Como seria o mundo se as pessoas falassem menos de Cristo e fizessem um pouco do que ele pregara? Vejo homens santos, no direito de julgar e condenar em nome de Deus, esquecendo-se de plantar e semear o bem. De que adianta fazer vigília e desejar mal ao próximo. Para que o adúltero (a) rogar perdão ao padre no domingo, já pensando no encontro extraconjugal da Segunda. Terços, orações, horas em culto. Em suas medíocres cabeças, esse é o caminho para, no "PARAÍSO" serem abençoados. Acham que a reza é a salvação e apenas o louvor leva-nos ao perdão. Esquecem-se do principal mandamento divino “AMAI AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO”, e com arrogância e prepotência acham-se divinos e superiores. Será que somos melhores que outrem? Porque não aprendemos a viver mais atento a própria vida, do que de olho na alheia. Porque propagar o mal, gerar intrigas? Porque isso tanto agrada ao ser humano. E se esse pecador, que adora propagar maldade viver falando, segundo ele, em nome de Deus, com a bíblia no braço, fará dele um ser humano melhor? Não sei. Sinceramente não sei muita coisa, quiçá só saiba uma, e nela norteie minha vida: “Devo fazer o bem, olhando para meus atos e atitudes, sem julgar nem condenar o semelhante e pouco me preocupando sobre o que pensam de mim”. Certo dia, perguntaram-me se o fato de não preocupar-me com o julgamento alheio não seria uma atitude arrogante e egoísta. “Parei, olhei, pensei e disse: “Não posso preocupar-me com pessoas que não existem para mim” Um dia, em um texto escrevi sobre o perdão, dizendo algo do gênero:” O perdão é benéfico a quem perdoa, pois, a mágoa e o rancor mostra apenas o quão mal lhe faz o fato de não saber perdoar. Aquele que lhe causara mal, rapidamente esquece que você existe, e você, feito um "asno" continuará a nutrir ódio, rancor e sentimentos negativos. Inteligente é quem sabe perdoar” Porque será que estou a escrever sobre isso, se já passam das 10:00 da noite? Talvez porque os perdoados, não sabendo que os perdoei, atacam os que amo, já que, por não existirem em meu mundo, seus atos e ofensas passam por mim desapercebidos. Que loucura, não? É; talvez seja louco, afinal, falo verdades; Não tenho nada a esconder. Apenas o que sei fazer é viver. Viver verdadeiramente, intensamente. Gosto de sexo com a minha esposa, amo a ela e a minhas filhas, meus pais e claro, gosto de Coca-Cola. O que fazer, se isso me basta? Sou amado por quem normalmente a vida obriga a mar: Meus pais. Sou amado por quem não tem obrigação de me amar, já que me amam não por laços sanguíneos, mas como consequência de meus atos e atitudes, pois minhas filhas amam-me pelo o que verdadeiramente sou. Se, sou tudo e um pouco mais para minha esposa. Sinceramente, sou, estou e sempre estarei feliz. Não preciso do álcool, das drogas de muito dinheiro. Será que sou culpado pelo dinheiro vir até mim, mesmo que ele não esteja em minhas prioridades? Ah, reconheço, sou “colcólatra”. E daí? Sou culpado se, nas endoscopias que fiz para satisfazer os que amo, o resultado mostra um estômago perfeito? Tenho culpa por ter 32 anos, e rosto de 24? Se saúde tenho para essa vida e mais umas seis? Se, assim como o vinho, mais velho, mais bonito me torno? Se quando quero, consigo, como quando desejei perder metade do meu peso? Nada contra as barrigas e os gordinhos, mas não quis isso para mim. Será pecado? Mas, acredito sinceramente que, toda essa maravilha é constante em minha vida, por optar não matar a criança existente em mim. Você consegue lembrar-se do seu “eu” criança? Já pensastes em fazê-lo renascer? Já tentou trocar o copo de cerveja, cachaça por mais tempo sóbrio com seus filhos e esposa? Se puderem evitar a coca-cola, evitem! O fato de até hoje não ter-me causado mal algum não quer dizer, sobremaneira, que ela faz bem. Mas entre ficar a observar 22 homens em campo correndo atrás de uma bola, enchendo a cara porque o time perdeu, ou, porque o time ganhou; entre entregar-se constantemente ao pecado da gula; entre, perder tempo falando mal dos outros; entre cultivar ódio e inveja; sinceramente, prefiro a Coca-Cola. Se preferisse água seria perfeito. Mas nunca disse que a perfeição era meu objetivo maior.

“Esse texto é dedicado a todos aqueles que ao lê-lo, de alguma forma nele se encontrou. Se isso aconteceu, não tenha raiva, porque sempre podemos mudar quando verdadeiramente queremos; ademais, você perderá seu tempo com a raiva sentida, pois para mim, você que insiste em ser assim, como é, não existe para mim.”

                                                                   Rômulo Soares Albuquerque

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

QUANDO OLHO PRA MIM!

Nova Imagem (57)

Vejo a criança de sempre que optei por não matá-la

Um sonhador, como Ícaro, mas que acredita poder tornar os sonhos realidade.

O menino a não entender tanto sofrimento e maldade no coração das pessoas.

A vontade de não ser apenas mais um a ver a História passar, mas que ousa em querer fazer História.

O menino-homem com sensibilidade para sentir, tocar e modificar a alma de uma mulher.

O eterno insatisfeito consigo próprio, buscando aperfeiçoar-se cada vez mais.

Vejo também medos e lembro dos momentos difíceis.

Sinto, por vezes, a lágrima brotar, e sem orgulho machista, deixo-a a rolar por meu rosto, mostrando a maré sentimental que sou.

O subversivo que a tudo questiona e nada aceita por aceitar.

O compreendido e incompreendido que a cada dia, cada sol, vai, devagar, lutando por si e pela vida dos conhecidos ou não.

De tudo, ou quase tudo já provei. Da depressão, à euforia. Do niilismo profundo à imensidão do mar. Aprendi que muitas coisas nos cabem, menos o poder de julgar.

Quem sou eu? Sinceramente? não sei! Antagônico, contraditório, ferino, sarcástico. Quem disse que quero ser amado? Quem disse que não?

Onde está a bula, o rótulo, assim é mais fácil nos identificar. A minha fiz questão de rasgar.

Quando verdadeiramente olho para mim, acho que posso fazer mais. Posso me doar mais. Assim como todos vocês podem. Somos imperfeitos, mas a busca constante pode ser a perfeição. Ou será pecado. Até quando nos castraremos e nos digladiaremos defendendo dogmas que geram preconceito e desunião. Porque temos sempre que nos comparar à pessoa ao lado? Deixemo-la viver, deixemo-la em paz.

Paz. Paz. Quem não precisa de Paz! Às vezes distante, parece inalcançável. Quiçá, se olharmos para dentro de nós a encontremos. Quiçá até encontremo-nos. Então conheceremos a felicidade. Pelo menos, a nossa felicidade. É o bastante, não?

       Rômulo Soares Albuquerque

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

MEU MELHOR SORRISO! NA PUREZA DO PECADO Por Rômulo Soares Albuquerque

New Picture (33)

NA PUREZA DO PECADO

Quando a lembrança é saudade do que não existiu;

Nossos sentimentos mostram incertezas e volubilidades.

Fugindo do vazio; prendemo-nos a tudo; Conseguindo ver lógica no irracional.

Buscamos tudo; menos ver o que se mostra a nossa frente

Reação psicopata à fragilidade do inexistente

E a ele entregamos nossos sonhos e utopias.

Ilusão construída; enaltecida por diamantes lapidados com esmero.

Essa é a minha, a sua; quiçá a busca de todos nós.

Encontrar a pessoa onde sua presença nos baste;

Despertando paz; completude e desejo insano de viver.

Percebemos que construímos mundos, pseudo realidades e; até pessoas.

Pessoas inocentes que; como donos do mundo; delas nos apoderamos

Deixando-nos levar pela pior das paixões; a paixão pelo que não existe.

Mergulhamos então em nostalgias;

Quiçá as coisas sejam mais simples...

O amor; o amor verdadeiro pode está ao lado;

Mas enclausurados em nós mesmos; No egoísmo peculiar de cada ser.

Preferimos as belas construções; os Jardins Suspensos Da Babilônia;

O carinho, a doçura e sensibilidade daquela que nunca existiu fora de si

Aos presentes reais que a vida nos dá a todo instante;

É como se usássemos uma venda constante sob os olhos;

Infinitas vezes só percebemos o que temos;

Quando sutilmente sentimos sua falta...

Começo então minha viagem rumo ao desconhecido;

O coração mais atento; a cabeça; a cabeça em sonhos;

Felicidade refletida nos olhos; de repente tudo ganha vida;

A tristeza parece algo distante; inexistente.

Estou nos extremos; sou eu novamente;

E hoje, hoje vai ser lindo...

Cometeremos o crime fatal dos felizes;

Da entrega sem limites; doados ao pecado da carne; libido e desejo.

Aceitando toda e qualquer condenação;

Melhor; declarando-se culpado; o culpado sem perdão!

Essas noites de amor são imortais...

Como imortal é tudo que fazemos valer a pena;

Vida é síntese do que vivemos e sentimos.

Recuso-me a viver por viver;

A ver o tempo passar e no domingo rogar perdão;

Perdão por uma vida de vazios, explicados pela razão;

Dela já disse; com prazer abro mão;

E quando velho, no fim de tudo conversar com Deus

Lhes agradecerei por tudo; tudo mesmo.

Saúde; trabalho e pelos orgasmos múltiplos vividos;

Ele sorrirá tocando minha face, com a sutileza de Pai.

Sua voz branda e mansa traduzir-se-á em “eu te amo; filho” .

Nessas palavras sentirei de qual filho estará a se orgulhar;

Fizestes o que todo bom pai espera de um filho;

Fostes e fizeste quem contigo estava transcender de felicidade e prazer.

- Afinal filho; eu te dei tudo o que usastes; e soubestes fazer com amor, cuidado e bondade.

Não foras egoísta; priorizaras o prazer de quem contigo compartilhara o momento. Filho, você simplesmente viveu. Tua felicidade fora a minha. E soubestes, menino; sobestes como ninguém ser feliz.

Então; finalmente não mais vi Deus; Consegui ver meu PAI.

Dedicada a Kikinha….

                     Rômulo Soares Albuquerque

sábado, 7 de novembro de 2009

RÔMULO SOARES ALBUQUERQUE MEU MELHOR SORRISO

No Silêncio Do Querer !

Nova Imagem (12) 

Lembrei seus lindos olhos;

No teu silêncio; eles confessaram as respostas ansiadas pelo meu coração.

Estava atordoado; surpreso; perplexamente feliz...

O sentimento altruísta de paz e bem-estar tornara-se constante; evidente.

A expectativa do amanhã; a ânsia pelo hoje e a esperança do futuro sonhado;

Ali; naquele instante se fez.

Em tuas mãos, senti o calor pelo que não tinhas.

Tudo perfeito e tão insano;

Desencontros; desilusões e decepções.

Raiva daqueles que a fazem chorar.

Do pragmatismo em que encarcerastes tua vida;

Do medo dos sonhos; preferindo a sentença pré-anunciada;

À luta pelo sorriso espontâneo; doçura e simplicidade do amar.

Palavras não são tudo; perdem-se ao vento;

Mas podemos ouvi-las; mudando o caminho das águas.

Mas para isso tem-se que querer; ciente de a vida não oferece certezas.

Compreender que podemos ser felizes ao acaso.

Conscientes das limitações de nossas vontades reais.

Estando abertos às vontades que desconhecemos;

Porém em seu reflexo está quem realmente somos.

Nunca é tarde para se permitir uma chance; para se viver essa chance;

Acidentes e delitos acontecem por ação ou omissão;

Assim como nossa felicidade depende do que fazemos ou não.

Em meu silêncio encontrarás saudade.

Em meus braços sentir-se-á aconchegada.

Em meus olhos não te esquecerás da criança presente em ti.

Ela saberá confidenciar sonhos e frustrações com a minha; aqui existente.

Quando não mais restarem palavras;

Nossos lábios terão a explicação;

Nossa face estará serena;

Nossos corações plenos e felizes...

Em fim; juntos; estaremos... Eu, você e a real felicidade....

Lembrei seus lindos olhos;

No teu silêncio; eles confessaram as respostas ansiadas pelo meu coração.

Estava atordoado; surpreso; perplexamente feliz...

O sentimento altruísta de paz e bem-estar tornara-se constante; evidente.

A expectativa do amanhã; a ânsia pelo hoje e a esperança do futuro sonhado;

Ali; naquele instante se fez.

Em tuas mãos, senti o calor pelo que não tinhas.

Tudo perfeito e tão insano;

Desencontros; desilusões e decepções.

Raiva daqueles que a fazem chorar.

Do pragmatismo em que encarcerastes tua vida;

Do medo dos sonhos; preferindo a sentença pré-anunciada;

À luta pelo sorriso espontâneo; doçura e simplicidade do amar.

Palavras não são tudo; perdem-se ao vento;

Mas podemos ouvi-las; mudando o caminho das águas.

Mas para isso tem-se que querer; ciente de a vida não oferece certezas.

Compreender que podemos ser felizes ao acaso.

Conscientes das limitações de nossas vontades reais.

Estando abertos às vontades que desconhecemos;

Porém em seu reflexo está quem realmente somos.

Nunca é tarde para se permitir uma chance; para se viver essa chance;

Acidentes e delitos acontecem por ação ou omissão;

Assim como nossa felicidade depende do que fazemos ou não.

Em meu silêncio encontrarás saudade.

Em meus braços sentir-se-á aconchegada.

Em meus olhos não te esquecerás da criança presente em ti.

Ela saberá confidenciar sonhos e frustrações com a minha; aqui existente.

Quando não mais restarem palavras;

Nossos lábios terão a explicação;

Nossa face estará serena;

Nossos corações plenos e felizes...

Em fim; juntos; estaremos... Eu, você e a real felicidade....

Rômulo Soares Albuquerque

Na lembrança; No coração!

RÔMULO LINDO já

Estou exatamente lá; Escondido entre seus cabelos;
Deslumbrado com teu cheiro; enfeitiçado por tua nudez. 
Perdidos em sonhos cheios de magia e encanto
Ao fechar dos olhos; a cena se repete; tirando meus pés do chão
Estou sob plumas; teu cheiro; teu gosto está em mim
O vento toca minha face como a acariciar-me
Tudo me lembra você; o será que és o tudo?
Não preciso de respostas... Dispenso as perguntas...
Sinto o prazer de está vivo; do pulsar frenético de meu coração;
Não sei onde estou; nem mesmo onde quero chegar; 
Mas sei que estás em mim com tudo que despertei em ti
Esse fogo é intenso; a brisa apenas o intensificará
Seremos por ele aquecidos em uma noite onde;
Onde os ponteiros do relógio deixarão de girar
Cada gesto; olhar ou toque deixará sua marca eterna
Marca que faremos questão de exibir
Marca do sorriso; da felicidade e do prazer
Dos sonhos não realizados e da realidade que ali se fez
Como cúmplices, a lua, as estrelas e a brisa silenciará.
Estará para sempre em nós; estaremos para sempre unidos
Terá sido um momento; quiçá o grande momento
Onde a pureza e a perdição perderam definição
O possível não fora uma variante
Mas a realidade plena do ser; existir; acontecer
Os anos passarão; mas o momento imortalizado em nós estará.
Relembrado sempre; sempre que levemente nosso olhar se encontrar.
Voltaremos no tempo; no momento em que existimos
Revivendo cada instante; cada segundo
Sem arrependimentos; sem culpa
E a mesma lua cúmplice de outrora está lá.
Assim como a certeza de que ali fomos plenos.

Por Rômulo Soares Albuquerque

Conflitos e Sorrisos…

reditada blog

Eu preciso de energia;

Eu necessito dessa que emana de ti;

Tão cheia de verdade; repleta de luz e magia.

Não sou o herói que fantasiastes; nem os  monstros de tua imaginação.

Sou aquele; ás vezes sonhador; ou aquele descrente em si;

Entre os extremos encontro o meu melhor; o que fascina a ti e;

E me faz tanto mal; esse liame entre o constante e inconstante;

Entre a magia de fazer chover no deserto e simplesmente existir;

Mata-me; mas você finge não saber e a querer mais.

Não sou Deus; tão pouco Lúcifer; Sou pouco além de um menino!

Com medos, lágrimas e carinhos; Preciso de teu colo; será que percebestes?

Necessito tua atenção; Será que acordastes?

Fantasias são maravilhosas; mas não posso manter as suas.

Tentei; juro; mas falhei.

Assim como falhei em milhares de outras coisas; sou vulnerável; sou frágil.

Mas acredito no amanhã; no poder que a luz e escuridão exercem sobre mim

A batalha perdida de hoje; é a guerra vencida do amanhã.

Não me venha com discursos pacifistas ou frases feitas

Ouse; crie as suas; exista; aconteça; só depende de você.

Abro mão de suas expectativas; o mundo não será mudado por mim; não agora!

Nem vencer a sua guerra; Guerra em que insistes em perder.

E ao som da música; mudo meu ritmo.

Não estou a desistir de nada; muito menos de ti.

Mas minhas lágrimas; Minhas lágrimas não são mais para ti; nem para ninguém.

Aquele sorriso despretensioso; aquele olhar longínquo em mim sempre estará.

Engraçado; vejo que o tempo passou; mudei ao espelho; frente à vida.

Mas êxito mudar quem sou... Sou o mesmo; isso a incomoda.

Gosto da irresponsabilidade, do pecado, do proibido;

Você entende, compreende; mas perdida em ciúmes destrutivos;

Tenta miná-lo. Não tenho religião; não creio em santos ou Milagres;

A não ser o milagre da vida; do que posso e faço por mim, por você e pelos que amo.

Não vais desistir; sinto; mas tuas tentativas são; serão em vão.

Sou como Ícaro; você bem sabe. E sei te fazer feliz; sou ciente de quanto isso te provoca.

Acostumada com a razão dos racionais; Entrega-te a emoção de quem desconhece a razão.

Tudo bem; Aceito-a como és; Não vou e não quero mudá-la.

Não sei; não sei onde irei chegar com tudo isso; ou com nada disso.

Mas estarei de pé; encontrando nos monstros interiores e na insegurança de quem sou;

A segurança de que necessito para continuar vivo

Não quero e não vou viver apenas por viver... Não sou assim;

Para ti, infelizmente; nunca serei...

“Quem olha para o Rômulo e vê um rosto bonito; vê tudo; menos quem realmente sou.”

Eu preciso de energia; eu necessito dessa energia que emana de ti

Tão cheia de verdade; repleta de luz e magia.

Não sou o herói que fantasiastes; nem os monstros de tua imaginação.

Sou aquele; ás vezes sonhador; ou aquele descrente em si;

Entre os extremos encontro o meu melhor; o que fascina a ti e;

E me faz tanto mal; esse liame entre o constante e inconstante;

Entre a magia de fazer chover no deserto e simplesmente existir;

Mata-me; mas você finge não saber e a querer mais.

Não sou Deus; tão pouco Lúcifer; Sou pouco além de um menino!

Com medos, lágrimas e carinhos; Preciso de teu colo; será que percebestes?

Necessito tua atenção; Será que acordastes?

Fantasias são maravilhosas; mas não posso manter as suas.

Tentei; juro; mas falhei.

Assim como falhei em milhares de outras coisas; sou vulnerável; sou frágil.

Mas acredito no amanhã; no poder que a luz e escuridão exercem sobre mim

A batalha perdida de hoje; é a guerra vencida do amanhã.

Não me venha com discursos pacifistas ou frases feitas

Ouse; crie as suas; exista; aconteça; só depende de você.

Abro mão de suas expectativas; o mundo não será mudado por mim; não agora!

Nem vencer a sua guerra; Guerra em que insistes em perder.

E ao som da música; mudo meu ritmo.

Não estou a desistir de nada; muito menos de ti.

Mas minhas lágrimas; Minhas lágrimas não são mais para ti; nem para ninguém.

Aquele sorriso despretensioso; aquele olhar longínquo em mim sempre estará.

Engraçado; vejo que o tempo passou; mudei ao espelho; frente à vida.

Mas êxito mudar quem sou... Sou o mesmo; isso a incomoda.

Gosto da irresponsabilidade, do pecado, do proibido;

Você entende, compreende; mas perdida em ciúmes destrutivos;

Tenta miná-lo. Não tenho religião; não creio em santos ou Milagres;

A não ser o milagre da vida; do que posso e faço por mim, por você e pelos que amo.

Não vais desistir; sinto; mas tuas tentativas são; serão em vão.

Sou como Ícaro; você bem sabe. E sei te fazer feliz; sou ciente de quanto isso te provoca.

Acostumada com a razão dos racionais; Entrega-te a emoção de quem desconhece a razão.

Tudo bem; Aceito-a como és; Não vou e não quero mudá-la.

Não sei; não sei onde irei chegar com tudo isso; ou com nada disso.

Mas estarei de pé; encontrando nos monstros interiores e na insegurança de quem sou;

A segurança de que necessito para continuar vivo

Não quero e não vou viver apenas por viver... Não sou assim;

Para ti, infelizmente; nunca serei...

“Quem olha para o Rômulo e vê um rosto bonito; vê tudo; menos quem realmente sou.”

Por Rômulo Soares Albuquerque

HISTÓRIA DE JORNAL?

RRÔMULO final 2

Eu sei; você não quer pensar nisso
Concordo, não tens culpa! Quem tem?
Tu querias que fosse diferente
Nunca ouvi alguém dizer o contrário
Vais continuar parado, imóvel
Tudo bem, não sabes a direção a seguir
Mas meu estômago continua vazio
Minha mãe está doente
Chora ao ver minha irmã deitando-se por dinheiro
Sei que não tens nada a ver com isso
Não estou a pedir-lhe nada
Quero apenas ser ouvido
Mas meus gritos são ecos perdidos na multidão
Devo procurar emprego, chamam-me de vagabundo
Meu currículo não é dos melhores
Nem tenho um rosto limpo e bonito
Minhas roupas cheiram mal
Meus dentes são estragados
Não, não vou abater-me
Saia por favor de minha cabeça
Porque pensamento de mim não te afasta
Estou com medo, nunca peguei o alheio
Não me olhe desse jeito
Como se fosse mau
Talvez o seja, mas por favor, não me digas mais isso
E porque agora estou a lembrar daquela garota
Talvez por saber que não me quer mais
Eu juro, eu tentei fugir, escapar, não consegui
Chorei de medo, dor e vergonha
Não me sinto mais homem
Nada consegui em minha vida
Agora, já nada tenho a perder
Sei que estás cansado de me ouvir
Estou cansado de falar
Sabes onde me verás e nada podes fazer
Serei somente mais um nas páginas policiais
Um nome perdido que um dia será importante
Para fazer com que compres o jornal


       Por Rômulo Soares Albuquerque

RSALINDO


Do jeito que sou


Quero teu carinho, atenção
Lembra quando sem jeito ficavas ao encontro de nosso olhar?
Tua timidez deixava-te ruborizada
Fugias, lutavas, tentavas não me querer.
Mas ao fechar os olhos era meu sorriso que encontravas
Fingias, disfarçavas, mas notava
Que quando a fitava, simplesmente mudava
Fazias de mim uma leitura errada
Sempre com teu medo exagerado de sofrer
Não existe vida de certezas, mas certezas durante a vida
Nem tudo é uma equação matemática, com resposta exata
Principalmente se o assunto for o coração
Um mar de sentimentos, de correntes entrelaçadas
Ou a elas entregamo-nos
Ou, felicidade, não passará de palavra inócua
Sou aventureiro, simples, verdadeiro
Não complico buscando a cada instante explicação
Vivo o momento, aproveitando o instante,
Vibrando com o sentimento
Evitando excesso de questionamento
Preocupa-te menos com pessoas ao teu redor
Pessoas frustradas, decepcionadas, quiçá com o amor
Questiona-te menos, ages mais
Choras se preciso for,
Se lágrimas forem o caminho à felicidade
Não tenhas medo do sofrer,
Se para evitá-lo precisar abrir mão do viver
Beije, abrace, te entregues verdadeiramente
Use do carinho, se carinhosa for
Da doçura, se doces for
Da magia do erotismo, se a possuíres de verdade
Sobretudo, seja “VOCÊ”, e jamais disto abras mão
Faças o que quiser por prazer, desejo, querer
Mas nunca vislumbrando agradar tão-somente o outro
Não te violentes, é um caminho sem volta
Tu és linda e apaixonante do jeito que és
Alcançarás teus sonhos
Estarás em paz consigo
Vencerás o medo, estarás feliz

Por Rômulo Soares Albuquerque

Olhando para dentro!

rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

Quem somos?
Quem és?
Enclausurados em prisões sem grades
O medo constante.
A desconfiança inevitável
O que fazer? Deixar de viver?
O que é viver a vida?
Intensidade, emoção e responsabilidade, paz
Mas não ando sabendo de muita coisa.
Não tenho resposta para maioria das perguntas.
Nem quero viver virtualmente
Quero sentir o calor, o gosto e o cheiro de quem amo.
Quero amar. Mergulhar em incertezas, se preciso for.
Não sei quanto a você, mas esse vazio incomoda-me.
O mesmo vazio quando contemplo a tempestade.
O Sol existe para brilhar, assim como eu e você.
É preciso ser forte. É preciso querer verdadeiramente.
Muitos, não compreender-nos-ão.
Mas para quem vivemos.
Quem está ao nosso lado ao deitar.
O vazio avassalador de um mundo que não mais compreendemos
O bom e fabuloso é o vencedor. Destruindo, pisando ou matando.
Prefiro ser um eterno perdedor
Ter minha mente em paz
Sonhar com um novo amanhã
Sonhos são maravilhosos
São objetivos verdadeiros
Devemos neles acreditar
Acreditar que o faremos acontecer.
Mas precisamos sempre saber
Que você precisa de mim
E Eu de você!

Por Rômulo Soares Albuquerque


EU AMO; EU AMO FALAR DE AMOR!

NA LOUCURA DO PRAZER!

Nova Imagem (95)

Tudo; tudo não é tão diferente do que fora um dia.

Sei disso quando encontro teus olhos

O frio de outrora cedeu lugar a indiferença

Finalmente estou pronto para o amor; para amar.

As lembranças não mais são fantasmas

Existem, não persistem; apagando-se com o tempo.

A busca por culpados é inócua

A página está virada; sigo em frente.

Novamente sou aquele menino, de sorriso largo e carinho no olhar;

Aberto ao novo; sabendo que a vida vale à pena.

Porque todos nós valemos e tudo vai depender;

Da maneira como vejo e interpreto o mundo

Dos sorrisos que faço brotar; das lágrimas a secar.

Eu tenho o poder e fazer acontecer;

Assim como você também o tem;

Bastando para isso verdadeiramente querer

E a batida frenética da música dita o meu ritmo

Sonhos, ilusões, esperança.

Estou confuso; estou feliz.

Cansei de ter a resposta; pior; cansei de sê-la

Quero o imprevisível; a incerteza ao acordar

Com a certeza que estou ao comando da nave

Sim, estou e sou o grande navegador dessa nau

Sigo o coração e ele está acelerado

Sim; é em ti que estou a pensar

Loucura; sei... Nunca falei ser são.

Desculpe pela arrogância; pensar em ti me basta

Pelo menos por enquanto; pelo agora

Não somos muito mais que isso

Estou aprendendo a viver; Começo há compreender o tempo

Aceitá-lo não é fácil; mas possível

A criança de outrora ainda está aqui

Não tenho nenhuma intenção de daqui tirá-la

Assim sigo; no liame entre loucura e realidade

Certo de que um dia, um dia em teus braços;

Mergulhado na loucura e distante do real nos amaremos;

E cada segundo será para sempre;

Cada toque suave em teu corpo ficará no meu

Os sussurros serão o uivo eterno do querer mais

Refletindo em nosso ser a certeza de que valera a pena

Sob as estrelas, a lua, e o universo; existimos

Desafiando preconceitos; ignorando quem pouco lembra que existimos

Nada contra ninguém

Tudo por nós; pelo meu e seu querer

Não busco lógica ou explicação

Menos ainda faço questão da razão, pois;

Sou aquele que age por impulso;

Movido pelo desejo; mergulhado na insensatez do querer

Resignado com o pecado; Sem necessidade do perdão

Verdadeiramente despreocupado com qualquer definição

Com a certeza que o gostoso da vida é o que se sente

Sem nenhuma; sem nenhuma explicação.

Rômulo Soares Albuquerque

 

Tem momentos que não podemos calar!

INDIFERENÇA DO OLHAR!

rrrrrrrrrrrrrrrrrrr 

Mas eu estava lá!

Tudo parecia estranho e ao mesmo tempo comum

Angústia, medo, verdades, mentiras...

Tudo se perdia em uma mistura de densidades semelhantes

Perguntaram de súbito o que eu tinha visto

Em uma resposta simples e direta, disse: nada demais.

Aquela cena nunca presenciara

Ao menos ao vivo e a cores

Entre, gestos, gritos e gemidos.

Restava um corpo inerte ao chão

E um córrego de sangue.

O autor? Sem rosto, sem nome, sem lembrança.

Aquela cena não sairia da cabeça daquela mãe em desespero

Clamava a Deus; Clamava por justiça.

A conformação viria cedo ou tarde.

Todos esqueceriam... Seria um momento; nada mais.

Para ela o dia em que a Terra acabou

Continuava imóvel, observando a tudo.

Nada demonstrava; nada fazia.

A testemunha estava de olhos fechados

Sem intenção nenhuma de abri-los.

Sim, eu presenciara tudo... Sabia de tudo; mas,

Nem a presença do assassino; horas depois, na capela assustou-me.

Ele chorava junto á mãe e olhava o irmão.

E sorria para mim... Sorria de minha covardia e da inocência dos presentes.

Muita coisa não aconteceria doravante.

Faltava a esposa do morto; a viúva.

Descontrolada perdia-se ente lágrimas e abraços consoladores.

Como fora consolador o abraço do cunhado.

Não necessitava o champanhe; tudo estava perfeito.

Baixei a cabeça e saí...

Notei que alguém mais estava sem vida

Percebi que esse alguém se tornara o prático racional.

O cúmplice perfeito; silencioso.

Aquele que iria salvar o mundo, não mais existia.

Restava apenas aquele que tudo sabia; mas nada fazia.

O monstro que poderia não salvar o mundo;

Mas certamente fazer a coisa certa;

Se feito, ali não estaria agora, agachado ao chão;

Derramando lágrimas; lágrimas sobre o corpo de meu irmão.

Rômulo Soares Albuquerque