sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

ORGASMO FINAL–Por Rômulo Soares Albuquerque

 

ORGASMO FINAL

para blog final

E Você chegou com aquele jeito manhoso que apenas tu tens...

Eu sabia que aquela calcinha seminua e o busto despido eram para mim...

Insistia em fingir não perceber... Estava magoado...

- Mas porque a mágoa diminuía à medida que os segundos passavam?

-Não, dessa vez vai ser diferente, quero joelhos ao chão e muitas lágrimas, pensei.

Lembrei que não possuía uma só cabeça então... E como o pulsar da outra era compulsivo...

O aumento de massa muscular era visível... E essa massa tinha vida e pulsar próprios....

- Será que ela está a notar o pulsar de meu desejo querendo possuí-la novamente com a certeza de que mais uma noite de amor eterna teremos?

- Não, claro que não, afinal, sou um Homem, não um rato... - Mas como ser rato seria maravilhoso... Já não me parecia uma má ideia... Lebrei do Jerry.... Claro, do Tom e Jerry...

Não demorou e aquela cena aconteceu... Joelhos ao chão... Detalhe... Não os dela; os meus...

Mas que lugar santo aquele joelho permitia-me está. Aquela sensação única de ver quem tanto quer a desejar por você... A desejar pelo teu corpo... E com a boca cheia de prazer nossas bocas tocar-se-iam inúmeras vezes...

O tempo passou... Todos deliramos, gozamos, rimos, pulamos... Acrobacias mil... Mas parado e inerte agora nossos corpos estavam inertes, ligados pelo tocar de nossas mãos... Passavam das 4:30 da manhã. Não havia sol, mas começava a clarear. Parece que percebemos isso junto... Entreolhamo-nos... Sorrimos um para o outro... Minha mão despediu-se da dela, em um simples até logo, passando a tocar-lhe o rosto.... Acariciando-a como não acreditando estarmos ali. Então percebi o quanto um orgasmo deixa uma mulher mais linda e maravilhosa. Sim, ela estava exatamente como descrita, incrivelmente linda, maravilhosa e feliz... Mas seu semblante também mostrava cansaço. E eu, que também não sou nenhum garanhão, cansado também estava. Nessa hora vimos claramente não ser mais o Tesão que nos movia... O Desejo... A Lasciva Insana do querer... Mas o amor... E com cuidado único, calma singular, a penetrei de um jeito tal que, dentre duplos, múltiplos e não convencionais, aquele que teria tudo para ser um feijão com arroz frio e sem sal, foi o mais gostoso e mais intenso da noite; Ou melhor, do dia...- A posição? Aquela... Papai e Mamãe... rsss

                           Rômulo Soares Albuquerque

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