Em fim chegou... Um dia aconteceria... Estive preparado para enfrentar essa situação... E tu, lindas e belas palavras em fim, por mais esforço que fizesse, que quisesse.... Procurei por vocês naqueles lugares, sabe aqueles escondidos lá no fundo... Mas nenhuma, nem catalogados com perfeccionismo que nunca tive nem quis ter, consegui, sequer, de longe senti-las. Em fim, o que eu quisesse ou não transmitir ao mundo por palavras, impossível se tornou. Então percebi que era outro ser, outro homem, outra criança, com um sentimento indescritível, pulsante, arrebatador... Paixão? Ora, sei o que é Tesão? – Desejo? – Também o conheço..Minhas loucuras compulsivas pelo pecado inconsequente do prazer.? Não, isso já é de tão previsível, chato. Em fim, citações infinitas serviriam para dizer a que não se refere o que aqui, no coração, na cabeça, na lembrança, no pênis duro, firme, arredio ao simples mover de um cabelo, ou leve sorriso como aquele que somente tu tens faz-me....– AMOR? – perdão, mas, em meio a forma, diversidade, abstração, banalização de seu uso, ela seria, quiçá, a que menos representasse esse sangue que está a correr vivo em minhas veias. Vivo, intenso, real. O momento pelo qual vivo graças ao meu ”TUDO”, que chamarei, batizarei, de “MINHA VIDA” é estupendo. Já era consciente de minha insanidade; Mas chorar, rir, correr, rezar, pecar, gozar, ousar, sofrer, viver e morrer em um segundo, um único segundo, simultaneamente, é a união perfeita da euforia com a depressão, intercalados pela droga que jamais quero deixar de usar. Essa droga que desejo para todo ser humano; a droga, que Deus, pai divino criou exclusivamente para nós, seus filhos...FELICIDADE. Poxa, no final tu aparecestes. Parece que resolveu não me deixar na mão por completo, “PALAVRAS”, ou talvez, injusto, não havia encontrando-a por nunca tê-la verdadeiramente sentido. - Poxa; o que farei? Primeiramente te batizei de “MINHA VIDA”. Agora de FELICIDADE. Perdão palavrinhas... Vocês continuam limitadas... Necessito brincar com vocês... – VOCÊ, MENINA, É “MINHA VIDA FELIZ”...
Rômulo Soares Albuquerque
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