quinta-feira, 18 de março de 2010

ASSIM, SIMPLESMENTE SOU! Por Rômulo Soares Albuquerque

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ASSIM, SIMPLESMENTE SOU! Por Rômulo Soares Albuquerque

Como é maravilhoso amar; sentir-se amado

Pensar em quem, naquele instante, também em você está a pensar

Quiçá aí esteja a beleza dessa mistura de sentimentos, sensações e loucuras

Despido de medos, receios ou equilíbrio, mergulhamos na felicidade plena

Não importa-nos se por um segundo, uma hora, dia ou um momento e nada mais

Questionar a tudo, colocando os sentimentos e a irracionalidade do querer, talvez, só talvez, não seja sempre o melhor a fazer.

Os instantes, os momentos, as coisas passam e quero que ao olha-los pelo retrovisor da vida, veja -a repleta de sentimentos, emoções, constatando que senti, nutri, e sobrevivi aos momentos mais intensamente insanos que poderia.

Sei poder ter sido por instantes apenas, mas terei a certeza de que valeram sua existência

Culpas e remorsos jamais a nada nos levará; Conscientizar-se disso é fundamental para se provar o gosto indescritível da felicidade

Eu não sei, sinceramente não sei onde ela está. Até porque a minha e a sua jamais estarão no mesmo lugar.

Aceitar quem e o que somos, é um começo razoável para conhecermos quem somos

Muitas vezes não nos depararemos com príncipes ou princesas dos contos de fada ouvidos por nós quando crianças.

Mas quem conseguir, por instantes que sejam, encontrar-se, e aceitar as vontades e desejos desse eu, desprovido de preconceitos ou temores, terá, certamente vivido, ao menos, um momento verdadeiramente feliz

Se depararmo-nos com o pecado; que pequemos então; e o façamos com intensidade, com vida, realização e plenitude

Esquece por instante tudo o que fizeram de você, com sua ajuda, inclusive.

Mergulhas no egoísmo mais profundo; ao menos uma vez, não abres mão disso

Que a projeção que faça de ti não seja a perfeição que fizeram-no crer existir, baseada em preconceitos e preceitos que nada ou pouco têm a ver com o seu eu mais profundo.

Não sei quanto a você, mas essa forma moldada e tão idêntica as outras, por vezes incomoda-me.

Aceito seus argumentos, não vou contestá-los

Possuem lógica e muita bondade, sem você, nada em troca buscar; mas tu és perfeito; eu não. Eu sou a folha que o vento leva, às vezes perdida em furacões, outras esquecidas ao chão

No quebra-cabeça da vida, nunca sei a próxima peça a colocar; então monto à minha maneira, cheio de erros que refletem exatamente o mundo instável, conflituoso e volátil em mim existente

Não me peça para explicar essas palavras, porque talvez, ao escreve-las aqui, nem eu saiba seus significados, não fazendo a menor questão de conhecer.

Não escrevo para que você leia; pouco importa-me o que acharás; ou talvez não, importe-me verdadeiramente

A falta de respostas certas e exatas me faz ver que a vida e sentimentos não são equações com início, meio e fim.

Por vezes paro pelo caminho; estanco, como um fusca dos anos 70; pego um atalho, ou simplesmente tiro os pés do chão

Pode até que ser que seja fruto de fraqueza, mas nunca quis ser o herói dessa história

Até confesso que ser o vilão não me soa tão mal... Sabe aquele vilão rodeado de mulheres a cometer o pecado da carne

É, sinceramente não é má ideia. Nunca dissera a ninguém ser vegetariano... Olha! Minha boca; nela existem caninos... Pequeninos, é verdade, mas caninos.

Isso não impediu-me de ter o seu amor e desfrutar do teu olhar mais terno

Mas saibas que do meu modo, intenso e desordenado amo-a com todas as minhas forças, vendo teu rosto como reflexo ao olhar-me ao espelho

Somos um; únicos, hoje e sempre. Nós sabemos disso. Você sabe que quem você ama é exatamente quem sou. Talvez não aceite isso... Então beijamo-nos e esquecemos palavras e explicações.

Eu não preciso delas, você também não; então fomos, somos e seremos felizes. O julgamento final estará exatamente onde deverá está: No final... E esse não é, não é mesmo o momento final. Então, esquecemo-lo e simplesmente vivemos...

                  Por Rômulo Soares Albuquerque

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